Cronologia | |
711 | Invasão da Península Ibérica pelos Muçulmanos. |
722 | Batalha de Covadonga. Início da Reconquista Cristã. |
878 | Atinge-se a linha do Mondego com Hermenegildo Guterres. |
1000 | A Reconquista atinge de novo a linha do rio Douro. |
1064 | A Reconquista atinge de novo a linha do rio Mondego, com Sisnando. |
1147 | A Reconquista atinge a linha do rio Tejo. |
1249 | Conquista definitiva do Algarve. |
1492 | Conquista de Granada. Fim da Reconquista. |
Como funciona?
Índice
- ~A1 - Ambiente natural e primeiros povos
- ~A2 - Os Romanos na Península Ibérica
- ~A3 - Os Muçulmanos na Península Ibérica
- ~A4 - A formação do Reino de Portugal
- ~B1 - Portugal no século XIII
- ~B4 - Da União Ibérica à Restauração
- ~C1 - Império e monarquia absoluta no século XVIII
- ~C2 - 1820 e o Liberalismo
sábado, 2 de janeiro de 2010
Os muçulmanos na península Ibérica - Cronologia
domingo, 6 de dezembro de 2009
Escravatura – condições de vida
Discurso 1, §1 - Do sustento que devem os senhores aos servos:
«E não será manifesta injustiça, se trabalhando o escravo de sol a sol, para que coma e se regale seu senhor, não lhe dê o mesmo senhor o sustento daquilo mesmo que trabalha? Quem o duvida? E mais quando o escravo (ainda com ser incapaz de todo o domínio, porque tudo o que adquire, adquire para seu senhor) tem rigoroso direito para haver do senhor o sustento do que trabalha, como coisa própria e sua.
(...) Digo que lhes não dão o sustento ou tempo suficiente, em que o possam buscar, porque eu não condeno (antes louvo muito) o costume, que praticam alguns senhores neste Brasil, os quais achando grande dificuldade em dar sustento aos escravos, que os servem das portas a fora nas lavouras dos engenhos, lhes dão em cada semana um dia, em que possam plantar e fazer seus mantimentos, com os quais os que se não dão à preguiça têm com que passar a vida.
E quem lhes tira esse tempo (me direis vós) se não proibimos a nossos escravos que nos domingos e dias santos busquem sua vida e trabalhem para si? Nos domingos! Nos dias santos! Dizei-me, senhores meus: onde vivemos? Em Berberia entre os mouros de Argel ou no Brasil entre os cristãos da Baía?»
Jorge Benci de Arimino, Economia cristã dos senhores no governo dos escravos... reduzida a quatro discursos morais, 1705.
Escravatura – Funções desempenhadas pelos escravos
«Quanto a alimento, passamos muito bem, porque sendo com abundância o fornecimento diário desta casa, todos os escravos são cozinheiros e o meu antigo preto é, além disso, o comprador, merecendo muito a minha estimação por não ter vícios alguns.
Temos lavadeira escrava da casa que, de duas em duas semanas, vai ao rio lavar a nossa roupa; e temos em casa duas negrinhas mocambas que são costureiras e engomadeiras, e uma delas é também rendeira. A mesma preta lavadeira é também compradora naquilo que lhe compete e todas elas cumprem o serviço, não só de cozinha como de sala, quando sucede ser preciso.»
Carta de um funcionário da Livraria Régia para o pai em Lisboa
«Toda a casa que se prezava era provida de escravos aos quais se haviam ensinado algumas artes mais comuns da vida e que não somente trabalhavam nessas especialidades para a família a que pertenciam, como eram também alugados pelos seus senhores a pessoas não tão bem providas quanto aqueles. Não conseguiam ganhar muito. Em 1808 considerava-se um jornaleiro bem pago com meia pataca por dia. Mas o afluxo de estrangeiros e a multiplicação das necessidades dentro em pouco elevaram o valor do trabalho e em grau exorbitante. Deu isso motivo a que surgisse uma nova classe social composta de pessoas que compravam escravos para o fim específico de instruí-los em alguma arte útil, ou ofício, vendendo-os em seguida por preço elevado, ou alugando seus talentos e trabalho.»
JOHN LUCCOCK, Notas sobre o Rio de Janeiro e partes meridionais do Brasil (1820), (este negociante permaneceu no Brasil entre 1808 e 1818).
Escravatura – O papel dos Jesuítas
42ª Informação:
«Costumam os padres irem polas fazendas da Baía e confessar a gente que per ela está espalhada nos engenhos e fazendas, onde são muito servidos e agasalhados. Os quais confessam os negros de Guiné, e índios da terra; casam os que estão em ruim estado que podem ser casados e fazem cristãos os que o não são. Enfim trabalham polos pôr em bom estado e à volta destas boas obras perguntam-lhe na confissão como foram resgatados, e donde são naturais e se acham que não foi o resgate feito em forma, dizem aos índios que são forros e que não podem ser escravos, que se quiserem ir pera suas aldeias que lá os defenderão, e farão pôr em sua liberdade, com o que fizeram e fazem fugir muitos escravos destes e os recolhem nas suas aldeias, donde seus senhores os não podem mais tirar, do que nasceram grandes desmanchos, e ódios e há muitos homens que não querem consentir que os padres vão a suas fazendas e outros que defendem seus escravos que se não confessem com os padres nem falem com eles quando vão a suas fazendas, onde se não fazem as outras obras tão santas per atalharem a estes danos que, à volta delas, lhe nascem, sobre o que havia também muito que dizer.»
Capítulos de Gabriel Soares de Sousa contra os padres da Companhia de Jesus que residem no Brasil (1587).
Escravatura - Transporte
Entregues os escravos aos capitães dos navios [...] estes procuram [...] transportar num navio o maior número possível e dispender com eles o menos que possa ser [...]Os negros escravos são metidos no porão e aferrolhados [...] e ali lhes falta tudo. Nada mais têm por onde o ar lhes possa chegar que a grade da escotilha e umas pequenas frestas [...] A transpiração é aumentada pelo calor da zona por onde navegam e isto torna o ar infestado e por isso muito prejudicial à saúde [...]. Têm uma curtíssima ração de água e esta amornada pela ardência do calor [...] E têm uma escassa ração de alimentos [...]. Não haverá razão para chamar aos escravos, que a tanto resistem e que a tanto escapam, homens de pedra ou de ferro?
L. A. Oliveira Mendes, Memória a respeito dos escravos (1793)
Escravatura - Brasil
Como se há-de haver o senhor do engenho com os seus escravos (cap. IX):
«Os escravos são as mãos e os pés do senhor do engenho, porque sem eles, no Brasil, não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda nem ter engenho corrente. E do modo com que se há com eles depende tê-los bons ou maus para o serviço. Por isso, é necessário comprar cada ano algumas peças e reparti-las pelos partidos, roças, serrarias e barcas. E porque comumente são de nações diversas e uns mais boçais que outros e de forças muito diferentes, se há-de fazer a repartição com reparo e escolha e não às cegas.
Os que vêm para o Brasil são Ardas, Minas, Congos, de São Tomé, de Angola, de Cabo Verde e alguns de Moçambique, que vêm nas naus da Índia. Os Ardas e Minas são robustos. Os de Cabo Verde e São Tomé são mais fracos. Os de Angola, criados em Luanda, são mais capazes de aprender ofícios mecânicos que os das outras partes já nomeadas. Entre os Congos há também alguns bastantemente industriosos e bons, não somente para o serviço da cana, mas para as oficinas e para o meneio da casa.
Uns chegam ao Brasil muito rudes e muito fechados e assim continuam por toda a vida. Outros em poucos anos saem ladinos e espertos, assim para aprenderem a doutrina cristã, como para buscarem modo de passar a vida e para se lhes encomendar um barco, para levarem recados e fazerem qualquer diligência das que costumam ordinariamente ocorrer.»
André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711
Escravatura - Castigo
Aplicação de Castigo, c. 1834-1839
Litografia à mão - Acervo Museu Afro Brasil
http://www.museuafrobrasil.com.br
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
terça-feira, 15 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
1820 E O LIBERALISMO - Síntese
Fonte: Ana Rodrigues Oliveira, Arinda Rodrigues, Francisco Cantanhede, História e Geografia de Portugal 6, Texto Editora
sexta-feira, 11 de abril de 2008
D. João VI
SOUSA, ca 17- -[D. João VI] [Visual gráfico / Sousa fecit. - [S.l. : s.n., ca. 1825?]. - 1 gravura : litografia, p&b http://purl.pt/1132 . - Data provável baseada em características formais.
terça-feira, 8 de abril de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
Império Colonial Português na segunda metade do século XIX
Império Colonial Português na segunda metade do século XIX
Fonte: Júlio Coelho, Sebastião Marques, Portugal: Um Presente com Passado 6, Edições Asa
sábado, 5 de abril de 2008
Invasões Francesas (mapa)
As invasões francesas. As fortificações de Torres Vedras, construídas, em três linhas, à volta de Lisboa e na região de Torres Vedras, foram muito importantes na defesa da capital (adaptado de A. H. de Oliveira Marques e J. J. Alves Dias, Atlas Histórico de Portugal e do Ultramar Português).
Fonte: Ana Rodrigues Oliveira, Arinda Rodrigues, Francisco Cantanhede, História e Geografia de Portugal 6, Texto Editora
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Revolução de 1820
A 24 de Agosto de 1820, deu-se no Porto um pronunciamento militar de carácter liberal, em que participou um significativo número de negociantes e magistrados. A 15 de Setembro, foi a vez de os liberais de Lisboa se sublevarem, expulsando os regentes do reino e constituindo um governo interino. Entretanto, os revolucionários liberais do Porto marcharam a caminho de Lisboa. A 28 de Setembro, em Alcobaça, os dois movimentos fundiram-se, elegendo, depois, uma Junta Provisional do Governo Supremo do Reino.
A revolução foi fruto do descontentamento social, devido à crise económica e política a que chegara Portugal sob o regime absolutista. Teve um reconhecimento generalizado em todo o país e grangeou forte adesão popular, sobretudo em Lisboa.
Foi, no entanto, a burguesia que esteve no cerne do movimento, motivada pelo ideário liberal, mas também pela ambição política e pela defesa dos seus interesses.
Gravura alegórica da Revolução de 1820 (Sociedade Martins Sarmento)
segunda-feira, 31 de março de 2008
Bloqueio Continental
Após a vitória dos revolucionários franceses, os reis absolutos da Europa sentiram o seu poder ameaçado. Alguns deles uniram-se e declararam guerra à França. Depois de vários anos de luta, foram derrotados, em grande parte, devido à acção do general Napoleão Bonaparte, comandante das tropas francesas, que se coroou Imperador, na presença do Papa. A França passou, então, a dominar quase toda a Europa Continental. Só a Grã-Bretanha continuava a oferecer resistência. Para a isolar e destruir o seu comércio, Napoleão ordenou aos países europeus que fechassem os seus portos aos navios ingleses. Esta medida, tomada em 1806, ficou conhecida por Bloqueio Continental.
A situação da Europa em 1811. As cores indicam (do azul escuro ao claro) os países:
- Membros do Império
- Satélites
- Os que aplicam o bloqueio
*****
O Bloqueio Continental.
A linha azul delimita as zonas da Europa que aderiram a este bloqueio. Como se pode observar, Portugal não acatou a ordem de Napoleão, o que conduziu às Invasões Francesas.
LISBOA POMBALINA (Síntese)
Fonte: Ana Rodrigues Oliveira, Arinda Rodrigues, Francisco Cantanhede, História e Geografia de Portugal 6, Texto Editora
IMPÉRIO E MONARQUIA ABSOLUTA NO SÉCULO XVIII (Síntese)
Fonte: Ana Rodrigues Oliveira, Arinda Rodrigues, Francisco Cantanhede, História e Geografia de Portugal 6, Texto Editora
Monarquia absoluta / Monarquia constitucional
Fonte: Ana Rodrigues Oliveira, Arinda Rodrigues, Francisco Cantanhede, História e Geografia de Portugal 6, Texto Editora
domingo, 9 de março de 2008
Fronteiras de Portugal em 1185
Fonte: MARIA LUÍSA SANTOS, CLÁUDIA AMARAL, LÍDIA MAIA, À Descoberta da História e Geografia de Portugal - 5º Ano, Porto: Porto Editora
quinta-feira, 6 de março de 2008
Fronteiras de Portugal em 1185
Fonte: MARIA LUÍSA SANTOS, CLÁUDIA AMARAL, LÍDIA MAIA, À Descoberta da História e Geografia de Portugal - 5º Ano, Porto: Porto Editora